16.10.11

Don Carlo - São Carlos

Para quem ainda não viu, já só sobram três récitas (18, 20 e 23 de Outubro). E se não puder mesmo deslocar-se ao Teatro de São Carlos, terá a possibilidade de ouvir a de dia 18 em directo na Antena 2.

Algumas imagens retiradas do álbum "Don Carlo" (© Alfredo Rocha/TNSC):

Giancarlo Monsalve e a mão de Dimitri Platanias
Dio, che nell'alma infondere

Elisabete Matos (I acto)
Enrico Iori
Il ritratto di Carlo

Elisabete Matos e Enkelejda Shkosa
Rendetemi la croce
Giancarlo Monsalve e Dimitri Platanias
Regnare tu dovevi ed io morir per te


Elisabete Matos e Giancarlo Monsalve (dueto do IV acto)

7 comentários:

  1. Adorei! Adorei! Adorei! A Elisabete de Matos esteve tão, mas tão, mas tão bem. O resto do elenco muitíssimo bom. O coro belíssimo e a orquestra que me pareceu que entrou mal, endirietou-se e nos últimos dois actos foi um mimo! E, surpresa, ia com tanto medo do cenerário e da encenação que acabei surpreeendida por gostar de tanta coisa e ficar bem surpresa com algumas soluções. Muito, muito bom!

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  2. Gostei bastante. Parecia de novo as noites gloriosas de S. Carlos.
    O tenor teve dificuldades no dueto com Rodrigo. O inquisidor cumpriu mas faltou-lhe "peso" na personagem. Não gostei de ouvir os metais. O coro foi excelente e o resto dos cantores também. A encenação não ofende. Rodrigo, Filipe II, Eboli e a rainha, estiveram todos a um nível superlativo.

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  3. Ainda bem que também gostaram, Io e Xico.
    Eu continuo a achar a encenação muito má (e ofensiva, sim). Como dizia um amigo meu, Filipe II não pode estar a calçar as meias durante um dos momentos mais sublimes da História da Música (aquele solo de violoncelo, belissimamente tocado por Irene Lima). E o auto-da-fé com o pas-de-deux bem-disposto dos gasolineiros? Já para não falar de outras ideias disparatadas que ficaram pelo caminho.

    Xico, a que récita assistiu?

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  4. A do dia 20. Pareceu-me que o tenor desafinou e perdeu-se um pouco.

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  5. O momento do auto de fé é muito arrepiante de mau gosto, sim. Mas tem, em minha opinião, momentos bem conseguidos e de uma beleza evocadora: a abertura da segunda parte do 1º acto, por exemplo, que tem um efeito belíssimo. De qualquer forma, pelo que tinha lido e ouvido ia à espera de uma coisa tão arrepiante de medonha que acabei por ser surpreendida pela positiva. E depois, a orquestra (salvo aquilo que me pareceu um desafinanço e desacerto dos metais ao início) esteve bem, o coro belíssimo, a Elisabete brilhante e, à excepção do Don Carlo que só me alegrou no final e da Eboli que esteve menos bem na canção do véu, mas que depois teve oportnidade não só de se recompor, como sobretdo de se redimir e mostrar qe tem umas belíssimas voz e presença, os solistas estiveram todos muitíssimo bem. Adorei o barítono: Dimitri Platanias. Berf, gostei muito. Aplaudi de pé entusiasticamente e de coração. O solo da Irene Lima foi, no meu dia, 18, maravilhoso. E o Enrico Iori não desvirtuou tão belo momento musical. Espero que nesta tarde chuvosa, a última récita esteja a correr igualmente bem e a Elisabete leve uma boa recordação de Lisboa.

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  6. Provavelemente já muitos viram este vídeo de Ricardo Muti; se não viram, é muito recomendável.

    http://www.youtube.com/watch?v=xhZct1H4bxI

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  7. É muito divertido, Raul. Obrigado por tê-lo deixado aqui. Há uns tempos eu também já o tinha mostrado.

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